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Seminário

Rodas de conversa debatem limites, possibilidades e propostas para nova política de Assistência Estudantil

Evento ocorre desde ontem, 1º, e encerrará a programação na tarde desta quarta-feira

  • Publicado: Quarta, 02 de Dezembro de 2020, 12h06
  • Última atualização em Quarta, 16 de Dezembro de 2020, 09h37
Rodas de conversa e debates marcam segundo dia de seminário
Rodas de conversa e debates marcam segundo dia de seminário

O 3º Seminário de Assistência Estudantil do IFG realizou na manhã de hoje, 2, três rodas de conversa sobre temas relacionados à política de assistência estudantil – limites e possibilidades, alimentação estudantil e acesso permanência e êxito. Os debates foram realizados na plataforma google meet, mas serão disponibilizados no canal IFG Comunidade, no YouTube (acesse o canal). No final da manhã também foram debatidas as propostas apresentadas na plenária sobre reformulação da política institucional de Assistência Estudantil.

Entre as propostas indicadas nas rodas estavam: fomentar a implantação e implementação dos Comitês locais de Alimentação e Nutrição nos 14 câmpus; propor a construção de restaurantes estudantis em todas as unidades; realizar pesquisas sobre impacto da alimentação escolar no rendimento e desenvolvimento escolar; estruturar ações coletivas de educação alimentar e nutricional nos câmpus, por meio de grupos de pesquisa e trabalho; desenvolver atividades de extensão voltadas para o mapeamento do produto agrícola familiar local e para formação da agricultura familiar e outros. A plenária que debateu todas as propostas está disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=Y-hpjUP24iQ.

Participaram da roda de conversa sobre os programas das políticas de assistência estudantil a psicóloga da coordenação de Assistência Estudantil  do Câmpus Cidade de Goiás, Cláudia do Amaral; a assistente social do mesmo câmpus, Euzamar Ribeiro, estudantes e servidores de diferentes unidades.       

A assistente social Euzamar destacou a origem do termo “políticas sociais”, resgatando o histórico da construção das políticas sociais brasileiras, tendo como origem os movimentos sociais. Segundo ela, na política social, “acreditamos que tem essa dimensão, a perspectiva de assegurar a justiça social e a equidade dentro do contexto do capitalismo. Para o estudante vulnerável, dependendo do programa de assistência estudantil, temos que possibilitar mais pra quem está mais desigual. Essa é a diferença da equidade”, diz.

Segundo a assistente social do Câmpus Inhumas, Ludmylla Ribeiro Pessoni, a Política de Assistência Estudantil do IFG, aprovada em 2016, passou por consulta pública e recebeu participação da comunidade. “Por isso, é importante que a comunidade e os estudantes participem desses processos”, afirma. O debate também pontuou os limitadores da política de assistência estudantil no IFG, como o orçamento, a evasão de estudantes, a crise econômica e social do país, o acolhimento dos alunos e o contexto da pandemia da Covid-19.

Para o estudante Paulo Sergio Garcia, do Câmpus Cidade de Goiás, é preciso se pensar em uma casa de estudante, por exemplo, “pois há muitos estudantes que são oriundos de cidades distantes. Realmente não é fácil falar pra diminuir o número de estudantes, tem que aumentar os valores e o número de estudantes atendidos”, ressalta Paulo, que menciona o complexo contexto em relação aos valores dos auxílios e às políticas de assistência estudantil, na instituição e no cenário brasileiro.

Experiências

A roda de conversa Alimentação estudantil: como funciona e quais as possibilidades no IFG? contou com a participação da nutricionista e coordenadora-geral de Assistência Estudantil do IFG, Denise Cândido Gonçalves, a nutricionista da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), Renata David de Moraes, servidores e estudantes. Eles conversaram sobre as experiências do programa nos câmpus, as necessidades dos alunos, as diferentes realidades em cada unidade.

O técnico em Assuntos Educacionais do Câmpus Senador Canedo, Rodrigo Marciel Soares Dutra, ressalta que há alunos que ficam durante todo o período do dia no câmpus, muitas vezes para conseguir comer o lanche oferecido às turmas do período integral e também o lanche ofertado às turmas da educação de jovens e adultos (EJA), ficando até à noite no IFG.

Na roda Assistência estudantil: acesso, permanência e êxito, o debate foi conduzido pela assistente social do Câmpus Valparaíso, Márcia Cabral, a pedagoga do mesmo câmpus, Tatiane Soares Martins, o estudante do curso técnico integrado em Eletrotécnica – na modalidade EJA -, Hugo Sanches e a assistente social convidada Rosalina Couto.

Hugo conta que está na instituição desde 2018 e que na pandemia uma grande dificuldade tem sido a questão dos prazos e as parcelas dos auxílios. “São nove parcelas, se puderem aumentar para 12 parcelas, pois temos o ano inteiro de aulas. Se puder, pra gente poder conseguir concluir o curso”, afirma. Outra questão importante, segundo o estudante, é o auxílio transporte, pois muitos alunos moram muito longe do IF e aí precisam tirar do auxílio permanência para ir ao IFG. “Acho que todos os programas são importantes, se pudesse ser ampliado, pois nem todos têm acesso. Ainda tem muitos que precisam, muitos vivem sozinhos, não têm apoio, não têm família. O trabalho de vocês tem sido magnífico, eu sempre fui muito ajudado pelo IFG, no que tiver pra gente melhorar estamos aí”, conclui.

Sobre o quantitativo de parcelas dos auxílios, ele acompanha o calendário acadêmico, variando entre nove e dez depósitos anuais. Em função da pandemia, este ano, só não receberá 10 parcelas o auxílio moradia, os demais receberão esse quantitativo.

A pedagoga Tatiane ressalta que houve uma evolução na assistência estudantil dentro da Instituição. “Temos cada vez mais alunos sendo alcançados, com os auxílios, as bolsas disponíveis. Tínhamos a dificuldade de os alunos não terem acesso ao restaurante e a gente via que era uma carência grande, pois atrasava as aulas, não tinha recurso para todo mundo. Então, quando o restaurante foi, de fato, implementado, tudo melhorou. Os alunos se alimentam melhor, com recursos para deslocamento às suas casas. Então, percebo que esse ‘casamento’ da assistência estudantil deu muito certo, para pensarmos no conjunto de fatores que leva o sucesso desse estudante”, finaliza.

Acesse a programação do Seminário no canal IFG Comunidade do YouTube.

Diretoria de Comunicação Social/Reitoria

 

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