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Alunas do Câmpus Formosa conquistam ouro e prata na Olimpíada Brasileira de Astronomia

Agora elas participarão de uma fase preparatória que selecionará os membros da equipe brasileira para a Olimpíada Internacional de Astronomia

  • Publicado: Quarta, 16 de Dezembro de 2020, 09h32
  • Última atualização em Segunda, 01 de Fevereiro de 2021, 23h30
As estudantes cursam o primeiro ano de Biotecnologia
As estudantes cursam o primeiro ano de Biotecnologia

As alunas Geovanna Almeida Miranda Santana e Thuanne Moura Vaz, estudantes do primeiro ano do curso Técnico Integrado em Biotecnologia, do Câmpus Formosa do Instituto Federal de Goiás (IFG), conquistaram medalha de ouro e prata, respectivamente, na 23ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), comprovando a força da mulher também na ciência. O resultado foi divulgado na última sexta-feira, 12 de dezembro, no site da OBA. Além delas, também participou da OBA o estudante do primeiro ano do curso Técnico Integrado em Saneamento, José Neto Souza De Lima.

Os objetivos da OBA são fomentar o interesse pela Astronomia, Astronáutica e ciências afins e promover a difusão dos conhecimentos básicos, de uma forma lúdica e interativa. O evento é realizado anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), com alunos do ensino fundamental e médio das redes pública e privada de todo o Brasil. Este ano as provas da OBA aconteceram nos dias 12 e 13 de novembro, totalmente online, devido à pandemia de Covid-19.

"Física é uma disciplina que sempre me atraiu, que sempre obtive bons resultados", disse Thuanne.

Para conquistar medalhas na Olimpíada, é necessário que o aluno atinja uma pontuação específica. Se o participante do ensino médio tirar uma nota entre 8,80 e 10 pontos, é premiado com a medalha de ouro. Já se ele pontua entre 7,75 e 8,80, recebe a prata. A medalha de bronze é destinada àqueles que tiram nota entre 6,60 e 7,55 pontos. Na prova de Astronomia, que tinha pontuação máxima de 7,0 pontos, Geovanna tirou nota 6,0; e na prova de Astronáutica, a medalhista tirou a nota máxima, que é de 3,0 pontos, somando o total de 9,0 pontos. Thuanne, por sua vez, atingiu a nota final 7,8, da somatória das notas da prova de Astronomia (4,8) e de Astronáutica (3,0).

Para as garotas, a experiência foi marcante. “Foi a primeira vez que participei. Fiz a prova para ter mais experiência e levei bem na esportiva, sem esperar muitos resultados”, disse Thuanne. “A prova da OBA é muito tranquila, muito gostosa. As próprias questões vão te explicando o que você precisa fazer e você sempre acaba descobrindo alguma coisa nova, alguma curiosidade sobre astronomia e também sobe astrofísica”, relatou Geovanna, que é veterana no assunto por ter participado duas vezes da Olimpíada.

Estudo e empenho

Para fazer a prova, é preciso preparo. Geovanna reconheceu que este ano ela estudou mais para a Olimpíada do que no ano passado.  “O contato que eu já tinha com a OBA também me ajudou bastante. Eu estudei pelas apostilas que a OBA disponibiliza, estudei por vídeos no YouTube sobre astronomia e resolvendo questões da OBA. A OBA também tem um aplicativo para você baixar no seu telefone e para responder as perguntas, no formato de quizz. Também é muito legal para ajudar a estudar”, explicou.

“Não tenham medo de participar da OBA. Ela é uma prova muito legal. Ela serve justamente para despertar a curiosidade sobre os assuntos da astronomia e astrofísica. Participem das Olimpíadas, abracem essas oportunidades”, declarou Geovanna.

As garotas são alunas dedicadas, destacando-se também em outras atividades no câmpus, que contribuem para a sua formação acadêmica. Geovanna, por exemplo, é bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC-EM), desenvolvendo o projeto “Astrobiologia – Propostas interdisciplinares no curso técnico de Biotecnologia” desde outubro, com a orientação do  professor de Física, Daniel Ordine Vieira, e co-orientação do professor de Língua Portuguesa, Lemuel da Cruz Gandara. Sua participação na OBA foi influenciada pelo curso ofertado este ano pelo professor Daniel, “Introdução à Astronomia”.

Segundo Daniel, o Projeto Envolver, do qual faz parte o curso Introdução à Astronomia, contribuiu para a continuidade da aprendizagem do aluno durante o período da pandemia, amenizando perdas. “O projeto de ensino [curso] rendeu muitos frutos: preparou o pessoal para a Olimpíada e se transformou em um projeto PIBIC também”, analisou. “Apesar das modificações no Calendário Acadêmico desse ano, o IFG tem contribuído bastante para o meu processo de aprendizagem, através da promoção de aulas síncronas, atividades assíncronas e da realização de diversos eventos que envolvem as variadas áreas de conhecimento que são promovidas pelo Instituto”, justificou Thuanne.

2ª Fase

Em carta enviada por correio eletrônico ao professor Daniel e às alunas, o coordenador da OBA, professor João Canalle, informa que as medalhistas foram pré-selecionadas para a Fase Online das seletivas para as Olimpíadas Internacionais de Astronomia 2021. Elas farão três provas online nos dias 15 de janeiro, 5 e 26 de fevereiro de 2021.

 

Quer saber mais sobre a Olimpíada Brasileira de Astronomia? Acesse aqui o site da OBA.

 

Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Formosa

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