Candidato à reeleição ao cargo de Diretor-Geral do Câmpus Itumbiara apresenta suas motivações frente à gestão
No próximo dia 18 de junho, servidores e estudantes do Instituto Federal de Goiás (IFG) vão eleger o futuro reitor e também os diretores-gerais dos 14 câmpus da Instituição
O atual Diretor-Geral do IFG Câmpus Itumbiara, Marcos Antônio Arantes de Freitas, é candidato à reeleição para um mandato de mais quatro anos. Leia a entrevista que o candidato concedeu ao Setor de Comunicação Social. As perguntas foram respondidas por escrito e estão na íntegra. Marcos Antônio é candidato único no IFG de Itumbiara.
O que o motiva a ser candidato?
Minha motivação para ser candidato à Direção-Geral do IFG – Câmpus Itumbiara está ligada à minha trajetória nesta instituição, onde atuo desde sua criação, em 2008. Ao longo desses anos, além do trabalho intenso no ensino e na pesquisa, ocupei cargos estratégicos como Chefe de Departamento por 2 mandatos, Coordenador de Curso e, mais recentemente, Diretor-Geral. Estar à frente da Direção me permitiu conhecer com profundidade os desafios e potencialidades do nosso Câmpus. Aprendi muito, mas sobretudo compreendi que ainda há um longo caminho a ser percorrido. Sou movido pelo sonho de uma educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade. Ideal que exige compromisso, perseverança e visão de futuro. Candidato-me com a convicção de que é possível consolidar e ampliar os avanços já conquistados, sempre ouvindo a comunidade e promovendo um ambiente cada vez mais participativo e inovador.
Qual é o papel central do diretor-geral na sua concepção?
Na minha concepção, o Diretor-Geral é mais do que um gestor administrativo: é um articulador, um líder institucional e político. Sua atuação ultrapassa os limites do Câmpus, exigindo constante diálogo com os servidores, discentes, comunidade externa, setor produtivo e órgãos governamentais. É papel do Diretor-Geral representar institucionalmente o IFG, promover parcerias estratégicas e defender os interesses da educação pública e garantindo que as decisões tomadas estejam sempre alinhadas com as necessidades da comunidade acadêmica.
O que vai bem no IFG e deve continuar?
Há muitas ações que vêm sendo conduzidas com êxito nos últimos três anos e meio e que merecem ser continuadas e fortalecidas. Entre elas, destaco a busca constante por recursos extraorçamentários, as articulações políticas e institucionais, as parcerias com o setor público, a continuidade do trabalho de visibilidade do Câmpus junto à sociedade e as ações de extensão e ensino que têm consolidado a presença do IFG na região. Soma-se a isso o investimento contínuo em melhorias na infraestrutura física e tecnológica do Câmpus, com obras, reformas, manutenção preventiva e aquisição de equipamentos que têm qualificado os espaços e ampliado as condições de trabalho e aprendizagem. Essas estratégias têm sido fundamentais para ampliar nossas possibilidades de atuação, garantir melhorias concretas no cotidiano institucional e abrir novas portas para nossos estudantes e servidores. Precisamos continuar nesse caminho de articulação, protagonismo institucional e construção coletiva.
O que não vai bem e precisa mudar?
Embora tenhamos evoluído muito em diversas frentes, ainda precisamos avançar em alguns pontos. Um deles é a continuidade/fortalecimento do diálogo com o Departamento de Áreas Acadêmicas e a Gerência de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, especialmente no que diz respeito à criação de novos cursos técnicos, de graduação/pós-graduação que atendam às demandas da comunidade regional e da atuação fortalecida em cursos de formação inicial e continuada e na extensão. Importante frisar que não se trata de algo que "não vai bem", mas sim de áreas que exigem maior articulação, escuta e planejamento para que possamos avançar com mais solidez.
Como realizar as mudanças necessárias?
As mudanças devem ocorrer com base no diálogo constante, no trabalho coletivo e na escuta de todos os segmentos da comunidade acadêmica. O planejamento participativo, a transparência são fundamentais nesse processo. É essencial que as decisões estejam amparadas nos documentos institucionais, como o Plano de Ofertas de Cursos e Vagas (POCV), que orienta a expansão de vagas, a admissão de professores e a ampliação da infraestrutura, com base na análise da oferta atual nos cursos técnicos, de graduação, Pós-Graduação e Extensão. Além disso, é essencial a consolidação da Comissão de Permanência e Êxito, como instrumento estratégico para compreender as causas da evasão e promover ações efetivas de permanência e conclusão dos cursos pelos estudantes.
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