Docente do Câmpus Anápolis é um dos autores de artigo em revista que é referência na educação brasileira

Um docente do Instituto Federal de Goiás (IFG) – Câmpus Anápolis é um dos coautores de um artigo científico publicado recentemente no periódico Educação em Revista, que é referência nas discussões sobre educação no Brasil e tem classificação Qualis A na CAPES. O professor do IFG Anápolis Eduardo Junio Ferreira Santos assina o artigo junto com Miriam Fábia Alves (professora na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás) e Lívia Cristina Ribeiro dos Reis (professora no Câmpus Goiânia Oeste do IFG). O título do trabalho é: Militarização da Educação e Opinião Pública: Reflexões Sociológicas em Enunciados do Jornal O Popular. Leia o artigo, acessando aqui.
O Periódico Educação em Revista está vinculada à Universidade Federal de Minas Gerais (https://periodicos.ufmg.br/index.php/edrevista/index). A revista publicou nesta semana um press release sobre o artigo no Blog SciELO em Perspectiva. É possível acessar esta publicação no blog, clicando aqui. No canal da SciELO no YouTube, também foi publicado um vídeo sobre o trabalho (assista aqui).
Leia a seguir o resumo do artigo disponível na revista:
Esta pesquisa, de caráter documental e bibliográfico, selecionou e categorizou todos os textos publicados entre 2015 e 2018, no periódico goiano O Popular sobre a temática “escola militar”. Em seguida, selecionou todos os enunciados que versam sobre a chancela da população goiana à militarização de escolas públicas da rede estadual. A partir de chaves teóricas apresentadas por Bourdieu (2008; 1984), este artigo descreve e analisa os posicionamentos que ali emergem acerca do processo de militarização das escolas da rede pública estadual de Goiás. Para isso, utiliza o conceito de enunciados, em Bakhtin (1997), como elemento que compõe o discurso da opinião pública, cujas características tangem o senso comum sobre a educação e a política de militarização. Em seguida, busca compreender como tais posicionamentos são engendrados e articulados enquanto alicerces de uma suposta “opinião pública”. Assim, além do “olhar sociológico” prescrito por Bourdieu, o estudo lança mão de Carvalho (2013) e Aquino (2014) para discorrer sobre dinâmicas próprias do ambiente escolar. O texto apresenta possibilidades de compreensão das bases socioculturais que dinamizam os posicionamentos que a “opinião pública” manifesta. Ademais, o estudo possibilita descrever o lugar social em que se operam os discursos que defendem a militarização da educação em Goiás.
Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Anápolis
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