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Ações institucionais

IFG recebe recursos da Educação e da Saúde para ações de combate à Covid-19

Instituição recebeu quatro TEDs que, somados, ultrapassam 12 milhões e 700 mil reais

  • Publicado: Quinta, 09 de Abril de 2020, 11h54
  • Última atualização em Terça, 28 de Abril de 2020, 20h05
Recursos são oriundos de 4 TEDs (três da Setec/Ministério da Educação e um do Ministério da Saúde)
Recursos são oriundos de 4 TEDs (três da Setec/Ministério da Educação e um do Ministério da Saúde)

Desde o início da decretação da pandemia do novo coronavírus, responsável por causar a doença chamada Covid-19, a comunidade acadêmica do Instituto Federal de Goiás (IFG) vêm se desdobrando, em diversas áreas, para desenvolver ações de enfrentamento essenciais nesse momento. São dezenas de gestores de inúmeras unidades e setores, servidores técnicos, professores, pesquisadores e, também, estudantes, envolvidos diretamente em projetos. Tanto esforço conjunto resultou, nesta semana, no recebimento, por parte do IFG, de quatro Termos de Execução Descentralizada (TEDs) que, juntos, somam mais de R$ 12 milhões e 700 mil.

A partir das ações realizadas em alguns câmpus e a concepção de projetos, o reitor do IFG, professor Jerônimo Rodrigues da Silva, iniciou articulações diretas junto à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, em especial para obtenção de recursos para aquisições de insumos que pudessem ampliar e levar a produção do álcool em gel e líquido a 70%, iniciada pelo Câmpus Luziânia, aos demais câmpus do IFG. Assim, nesta semana, a boa notícia chegou em forma de três TEDs, com os valores: R$ 202.016; R$ 30.038 e R$ 476.622. É importante ressaltar a participação ativa dos diretores-gerais dos câmpus nesse processo, pró-reitores e, como já mencionado, dezenas de outros servidores.

Para organizar e planejar a imediata utilização desses três TEDs da Setec (MEC), que objetivam a aquisição de insumos para ampliação de produção de álcool em gel e líquido 70% para serem destinados, prioritariamente, às unidades de saúde pública e, também, para aquisição de insumos usados na produção de máscaras e válvulas por meio de impressoras 3D, foi estruturado um grupo de trabalho. De acordo com o reitor Jerônimo Rodrigues, “os membros do grupo já devem iniciar a preparação dos processos para adquirir novos insumos para produção, pois o crédito está garantido”.

Esse grupo atuará no planejamento e acompanhamento das Ações Institucionais de Combate ao Coronavírus e é integrado pelos pró-reitores José Carlos Barros (Administração), Paulo Francinete (Pesquisa e Pós-Graduação) e os diretores-gerais Ana Lúcia Siqueira (Aparecida de Goiânia), Elza Gabriela Godinho (Anápolis) e Reinaldo Reis (Luziânia).

 

Ministério da Saúde

O quarto Termo de Execução Descentralizada (TED) é um dos maiores que o IFG já recebeu e veio do Ministério da Saúde e é da ordem de R$ 12 milhões e 180 mil. O projeto que resultou no TED é intitulado “Estudo multicêntrico de avaliação epidemiológica das Infecções Bacterianas Relacionadas à Assistência em Saúde, em usuários da saúde diagnosticados ou não com COVID-19, pelo monitoramento digital no âmbito das Comissões de Controle de Infecções Hospitalares”. Participam desse projeto 28 servidores dos câmpus Valparaíso, Águas Lindas e Goiânia Oeste. A coordenação é do professor Geraldo Andrade de Oliveira do Câmpus Valparaíso.

Como parte do projeto, há a proposta de realização de ações de gestão hospitalar por meio de implantação de centrais de avaliação e monitoramento de antibióticos de uso restrito em hospitais de atendimento especializado de saúde nos estados de Goiás e de São Paulo. De acordo com o coordenador, a meta inicial é trabalhar com 10 unidades hospitalares em Goiás e 10 unidades hospitalares em São Paulo.
“Com relação à Covid-19, infecção causada pelo coronavírus, a proposta atuará também nas ações de combate. Pretendemos avaliar as melhores práticas de aplicação de antibióticos, minimizando os riscos aos pacientes, resultando em diminuição dos riscos inerentes às internações também. Com isso, podemos pensar em obter a liberação dos leitos em menor tempo, como resultado da adoção de melhores práticas de administração de antibióticos e, ainda, recursos públicos com gestão mais eficiente”, destaca o coordenador, professor Geraldo de Oliveira.

O grupo que atua no projeto disponibilizará uma ferramenta tecnológica que contribuirá para os profissionais médicos, para a gestão hospitalar, incidindo na melhoria da gestão dos recursos médicos e hospitalares junto aos pacientes também. É um projeto modelo, que depois poderá ser replicado em todo o país.

O plano de trabalho já foi definido e, de acordo com a Pró-Reitoria de Administração, o contrato para execução desse TED foi assinado na última segunda-feira. Há também previsão de bolsas de pesquisas a serem concedidas, no decorrer do projeto, a estudantes e pesquisadores de outras instituições. O cronograma, as etapas e as ações estão definidas nesse plano. Em breve apresentaremos mais detalhes desse projeto institucional.

O IFG já iniciou a execução desse TED, conforme definido com Ministério da Saúde. A gestão administrativa dos recursos será realizada pela Funape (Fundação de Apoio à Pesquisa). O professor Geraldo de Oliveira adianta que “temos mais dois projetos que foram apresentados e, se aprovados, receberemos mais recursos para novas ações”.


Diretoria de Comunicação Social/Reitoria

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